Em 2016 a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) classificou a cidade como a 23ª melhor do país para se viver;[8] em 2017 Marília figurou em estudo do Ipea entre as 15 cidades mais pacíficas do Brasil, em um índice que considera municípios com população superior aos 100 mil habitantes;[9] figurando também no mesmo ano em estudo produzido pela Urban Systems como a 50ª dentre as cem cidades mais conectadas e inteligentes do Brasil.[10]
O município desponta como pólo educacional paulista, contando com quatro instituições públicas de nível técnico e superior (Unesp, Famema, Univesp e Fatec) e instituições privadas como Unimar, Faef, Univem e Anhanguera. Em 2017 foram contabilizados 74 cursos de graduação, sendo administração e pedagogia os mais ofertados. Marília tem uma média de um estudante universitário para cada 18 habitantes.[11]
Por conta de seu parque fabril no setor de alimentos, é comum que alguns bairros do município recebam o aroma de doces, biscoitos e chocolates por diversas vezes ao dia e a noite, já que empresas como a Marilan, funcionam ininterruptamente. Diversas empresas de projeção nacional e internacional foram fundadas em Marília, como o Banco Bradesco, a Tam Linhas Aéreas, a Sasazaki, a Marilan e a Dori.
Marília possui uma expressiva comunidade nipônica, colocando-se junto a Londrina, como as maiores colônias japonesas do interior do país. A Shindo Renmei, atuante em território brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial, foi fundada por ex-militares japoneses em Marília no ano de 1942, sua atuação marcou a história da colônia japonesa no Brasil.[12] A colônia japonesa realiza anualmente uma das maiores atrações do município, o “Japan Fest”, ocasião em que é eleita a Miss Nikkey da região de Marília, que é encaminhada para o concurso estadual e posteriormente nacional.
A importância do município no âmbito da colonização japonesa no Brasil, levou-o a receber duas visitas de representantes da Casa Imperial do Japão, sendo uma em 1958 (príncipe Mikasa) e uma em 2018 (princesa Mako), por ocasião dos 50 e dos 110 anos da imigração japonesa no Brasil, respectivamente; ambos fizeram o plantio simbólico de um Ipê no Paço Municipal.
O artigo 18 da lei 4468 de 1998 institui a Tabebuia Araliacea (Ipê Amarelo), como árvore símbolo de Marília, coincidindo a data da comemoração com o Dia da Árvore (21 de Setembro). Desde 1980 Marília e a japonesa Higashihiroshima são cidades-irmãs.
Dados do Conselho Regional de Corretores Imobiliários apontam que, Marília é o segundo município do interior do estado de São Paulo em número de condomínios fechados, com um total de 27 registros, ficando abaixo somente de São José do Rio Preto.[13]
Dentre as tipicidades gastronômicas de Marília destacam-se o pastel de ovo e a parmegiana de pastel, das lanchonetes Hirata e Taroco, respectivamente; os cafés América e Dona Santina; e o “chinelão”, lanche de grandes proporções, que serve várias pessoas e pode ser encontrado em diversos estabelecimentos, como Lanchonete do Zé, Ipiranga Lanches, Casa do Chinelão, Daniel´s Sport Bar, Casa Nossa Pizzas, Pastel do Paçoca M´s Marcelos e outros.
No dia 5 de fevereiro de 2019, em votação na Alesp, Marília foi oficialmente reconhecida como município de interesse turístico, inaugurando uma nova fase em sua trajetória de desenvolvimento.[14] Um dos grandes potenciais de Marília é o seu patrimônio paleontológico, com importantes achados de fósseis de dinossauros datados de cerca de 70 milhões de anos, contudo, o município enfrenta dificuldades em desenvolver de modo sustentável tal atrativo.