Foi capital estadual fluminense até a fusão entre os estados do Rio de Janeiro e da Guanabara em 1974. Distante 15 km da Cidade do Rio de Janeiro e possui como acessos a Ponte Rio–Niterói e a Avenida do Contorno, ambas trechos da BR-101, a Alameda São Boaventura, trecho urbano da RJ-104, a Avenida Everton Xavier, trecho urbano da RJ-108. Também se pode chegar à cidade por meio das linhas de ferry conhecidas como barcas. A cidade é um dos principais centros financeiros, comerciais e industriais do estado, sendo a 12ª entre as 100 melhores cidades brasileiras para se fazer negócios.[12] Niterói vem registrando um alto índice de investimentos na cidade, principalmente imobiliários e comerciários, advindos tanto da herança de ter sido a capital estadual, como por sua proximidade geográfica com o município do Rio de Janeiro. Absorve um intenso desenvolvimento das atividades de exploração de petróleo offshore na Bacia de Santos e da Bacia de Campos.[13] Escritórios de serviços especializados, hospitais, universidades, museus e shopping-centers proporcionam opções de entretenimento às famílias e pessoas. Ao mesmo tempo, o município está absorvendo uma série de investimentos industriais importantes nos setores ligados à cadeia produtiva de petróleo e gás. Destaca-se a reinauguração de estaleiros, com a reforma e a manutenção de plataformas e estruturas offshore, além da construção de embarcações para o transporte de passageiros.[14]
Segundo dados do IBGE de 2010, o produto interno bruto nominal de Niterói foi de 11,2 bilhões de reais,[15] figurando como o quinto maior do estado, depois da capital fluminense, de Duque de Caxias, Campos dos Goytacazes e Macaé, além de ser o 45º município mais rico do Brasil. Somente no setor de petróleo, a região responde por 70% do parque instalado estadual do setor,[16] concentrando desde empresas de offshore a estaleiros. A cidade é o segundo maior empregador formal do Estado do Rio de Janeiro, embora ocupe o quinto lugar quanto ao número de habitantes, que correspondem a 4,11% do total da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas em junho de 2011,[17] classificou Niterói como “a cidade com população mais rica do Brasil”, por possuir 30,7% dela inserida na classe A. Considerando as classes A e B, Niterói também aparece em primeiro lugar, com 42,9% de sua população inserida nessas classes. Está entre as cidades mais alfabetizadas do Brasil, além de apresentar a menor incidência de pobreza, a população com maior renda mensal per capita e o maior índice de longevidade municipal do Estado do Rio de Janeiro. Segundo levantamento do Instituto Trata Brasil, com base no ano de 2014, a cidade encontra-se na 12ª posição nacional apresentando 100% do abastecimento de água tratada. Em relação ao tratamento de esgoto o município aparece na 9ª colocação e está entre as 10 cidades que tratam mais de 80% do seu esgoto.[18]
Niterói polariza o Leste Fluminense (Leste Metropolitano ou Grande Niterói), sub-região da metrópole do Rio de Janeiro que inclui, além de Niterói, os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Maricá, Rio Bonito e Cachoeiras de Macacu.[19][20][21][22][23] Embora Niterói seja um polo de atração do movimento pendular para todos os outros seis municípios da porção leste do Grande Rio, o principal fornecedor de mão-de-obra para a cidade é o município de São Gonçalo; o fluxo de trabalhadores que fazem deslocamentos pendulares diários entre Niterói e São Gonçalo é o maior do Estado do RJ e o segundo maior do Brasil, atrás apenas daquele que há entre os municípios de São Paulo e Guarulhos, na região da Grande São Paulo.[24] Niterói é, portanto, um sub-núcleo ou um núcleo regional dentro da área metropolitana, auxiliar do núcleo metropolitano, que, por sua vez, polariza toda a metrópole do Rio.